quinta-feira, 8 de abril de 2010

Jornal A Palmatória - Uma Escola de futuro... O futuro somos nós!

Uma Escola de futuro... O futuro somos nós!

“Muitos nascem, muitos morrem, muitos vivem! Os que nascem seguir-se-ão aos que vivem e os que vivem também morrerão. Eu, nós, somos os que “vivem” e ao viver, ao ser jovens, ao ter ambições, ao ter sonhos, ilusões somos um futuro! Também os que morrem já foram futuro e os que nascem futuro serão...

Mas agora falando nos que “vivem”, em nós, em mim. Sempre foi assim, em cada geração, em cada década, em cada século, em cada milénio: sempre existiu um futuro. Nós não fugimos à regra, mas queremos ser melhores, sempre melhores que os outros “futuros”.

A sociedade actual é cheia de dificuldades, contratempos, catástrofes e sentimentos deploráveis: egoísmo, rivalidades, maldade, inimizades, desconfiança... Todos estes sentimentos fazem-nos temer, pensar em desistir, em renunciar, mas queremos ser melhores, melhores que os outros “futuros” e conseguir assim superar tudo. Essa vontade de vencer, singrar e melhorar o mundo faz de nós verdadeiros heróis e, se me esforço por isso, é porque existe em mim o sonho... o sonho de que este futuro, o nosso, o meu, seja o melhor, o melhor de todos, sem igual comparação!...

Escrevo assim, penso assim, sinto assim. Quantos noutras gerações, noutras décadas, séculos, milénios assim pensaram? Todos, por certo! Porque o futuro é, já foi e será, pelo menos, uma vez de todos!...

Gabriel Gil Dias

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“Estamos inseridos numa sociedade que vive o presente, pensando no passado, mas que visa um futuro, tentando que esse futuro seja o mais agradável possível.

Também Álvaro de Campos já exaltava um presente que visava um futuro. Álvaro de Campos é, sobretudo, o futurista da exaltação da energia, até ao paroxismo, da velocidade e da força da civilização mecânica do futuro, patente na “Ode Triunfal” e o sensacionista que pretende “sentir tudo de todas as maneiras”.

Somos nós que construímos o futuro e, como tal, o futuro depende de nós e somos nós esse futuro“.

Vera Martins

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“O futuro é um enigma. Ninguém conhece o futuro. Mas todos temos uma certeza: o futuro passa por nós, ou melhor, somos nós. Aquilo que fizermos hoje, ou tivermos feito no passado, terá consequências no futuro. É com base neste princípio que, creio eu, se deve ver o futuro. O futuro nunca vem, mas está sempre em constante criação. O futuro cria-se no presente. Por isso, podemos prever o futuro.

Agora, posso dizer o que prevejo, mas ainda quero fazer uma distinção: aquilo que eu prevejo e aquilo que eu gostaria de prever. Parece igual? Não é igual!

Hoje eu vejo uma sociedade materialista que tende a ser cada vez mais materialista no futuro. A ciência tem cada vez mais obstáculos ao seu desenvolvimento porque o perigo de cometer atentados éticos é maior. Tal facto deve-se ao materialismo ter invadido todos os sectores da sociedade. Agora eu pergunto: no seio de uma sociedade materialista, é possível gerar-se fruto não materialista? Não! Materialismo gera materialismo.

Mas ainda há esperanças. A sociedade ainda não é completamente materialista. Existem grupos sociais que procuram inverter a tendência e cabe a todos estes grupos trazer a moral à sociedade e criar, assim, um futuro onde a moral será a base, o princípio. Cabe a nós cumprir esse destino, destino que conduzirá a um futuro melhor. “É a Hora”!

Nuno Ricardo Farinha

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